You are currently viewing Cateter venoso: 5 tipos diferentes de CVC e de CVP

Cateter venoso: 5 tipos diferentes de CVC e de CVP

O cateter venoso central, também conhecido como CVC ou CVP, é um procedimento médico feito para tornar mais fácil o tratamento de alguns pacientes. No entanto, existem uma série de diferentes tipos desse instrumento para cada situação.

Além disso, se não usado de modo adequado, pode causar complicações para os pacientes. Ficou interessado para saber mais sobre o assunto? Então continue lendo!

Qual a diferença entre CVC e CVP?

De modo geral, há dois tipos de cateteres: o cateter venoso periférico (CVP), que consiste em introduzir um cateter nos membros, como braço, mão e perna. Para introduzi-lo, tem-se a preferência por veias dos membros superiores do antebraço:

● Cefálica;
● Basílica;
● Medianas do antebraço, cotovelo e do dorso da mão.

No entanto, se não obter sucesso, há também as veias dorsais do pé e as safenas magna e parva.

Já o outro tipo é cateter venoso central (CVC), indicado para os pacientes que precisam de maiores quantidades de medicamento e soro. Assim como para medicações específicas, como quimioterapia ou dieta parental.

O CVP é um procedimento mais comum, que ajuda na condução de nutrientes, fluidos, medicações e sangue. Ele pode ser feito por médicos, enfermeiros ou técnicos de enfermagem.

Já o CVC é usado especialmente em pacientes na UTI. Fazer esse tipo de procedimento fora do ambiente hospitalar, é incomum. Isso porque, pode gerar um grande risco de infecção e também só pode ser feito por médicos no hospital ou em casa.

Por ser um processo mais invasivo e complexo, o cateter venoso central é inserido na jugular interna, subclávia e femoral. Como dito antes, é um procedimento que facilita o tratamento de pacientes.

Em principal aqueles que estão com necessidade de infusão de grandes volumes de líquidos na circulação sanguínea. Também é comum caso seja necessário usar o acesso venoso por longo prazo.

O CVC pode ser usado também para fazer uma melhor monitorização hemodinâmica, para a infusão de sangue ou nutrição parenteral.
Quais são as complicações do cateter venoso central?
Não é incomum que o acesso venoso central possa causar algumas complicações, tais como:

● Sangramentos;
● Hematomas;
● Infecção;
● Perfuração do pulmão;
● Arritmia;
● Trombose venosa.

Quais são os tipos de cateter central?

Existem 3 tipos de cateteres venosos centrais, você sabe quais são? Veja aqui nesse blog

Existem 3 tipos de cateteres venosos centrais, que são os seguintes:

Cateter venoso central inserido perifericamente (CVCIP)
Trata-se de um dispositivo de acesso vascular que se insere perifericamente, sendo que a ponta fica em nível central, na altura do terço distal da veia cava, pode-se ter lúmen único ou duplo.

Suas principais indicações são para administrar antibióticos, terapia nutricional parenteral e quimioterapia.
Cateter venoso central de longa permanência (tunelizado)
A maior característica desses cateteres é o fato de serem tunelizados, ou seja, é possível permanecerem implantados por meses ou até mesmo anos. Entre as indicações estão a hemodiálise, nutrição parenteral total ou quimioterapia.
Cateter venoso central temporário (não tunelizado)
Esse tipo de acesso é mais comum entre os pacientes internados em unidade de terapia intensiva e semi-intensiva ou até mesmo nos casos de cirurgias de grande porte.

É considerado temporário o cateter implantado direto no local da punção venosa. Isso significa que não tem partes tunelizadas, sendo ideal para infusão de volume, medicamentos e para monitorar a pressão venosa central e hemodiálise por um curto período.

Quais são os acessos venosos centrais?
É possível fazer o cateterismo venoso central de 3 modos diferentes, em conformidade com a veia escolhida para ser puncionada:

● Veia subclávia;
● Veia jugular interna;
● E veia femoral.

O médico é quem escolhe o tipo de acesso venoso, conforme a experiência, preferência e as características de cada paciente. Todos esses modos são eficientes, cada qual com suas vantagens e desvantagens.

Em pacientes que tiveram algum trauma torácico ou em que é preciso fazer uma reanimação cardiopulmonar, por exemplo, o ideal é a punção da veia femoral. Ao passo que os acessos através das veias jugulares ou subclávia apresentam menores chances de contaminação.
Quais tipos de cateter existem?
Existem alguns tipos diferentes de cateteres, mas a escolha deles irá depender do profissional e das necessidades de cada paciente. A escolha do cateter ideal irá variar de acordo com a necessidade de acesso dos sistemas:

● Respiratório;
● Digestivo;
● Nervoso;
● Circulatório.

Alguns tipos de cateter podem ser retirados de forma mais rápida, enquanto outros podem ser usados em um prazo maior. O tempo de uso do cateter também é definido pelo médico e pelo nível de evolução que o paciente apresenta.

O cateter também é capaz de controlar as funções vitais. E, na maioria das vezes, podem evitar certas dores e desconfortos.

Cada um tem diferentes técnicas e métodos de aplicações. Confira logo abaixo quais são os principais tipos de cateter e as funções de cada um:

1. Cateter Jelco intravenoso

Este cateter é feito com uma agulha e um revestimento flexível. Após terminar o procedimento, retira a agulha e o invólucro é anexado à pele.

O cateter Jelco intravenoso é ideal para dar injeção de medicações na corrente sanguínea. Sendo assim, o paciente não sofrerá com várias picadas no período de sua internação.

2. Cateter duplo J

O cateter duplo J é encarregado de drenar a urina, que começa no rim e vai até a bexiga. Durante o processo, uma extremidade do cateter fica na pelve renal, enquanto a outra é inserida no interior da bexiga de modo sinuoso.

Para retirar mais facilmente, alguns modelos desse cateter possuem um fio pendurado na extremidade. Para evitar que o paciente tenha que passar por uma cistoscopia.

O cateter duplo J é ideal para usar no pós operatório de intervenções urológicas, tumores renais, pedras no rim e em vários outros.

3. Cateter nasal

Este tipo de cateter é utilizado para introduzir oxigênio nos pacientes em situações mais moderadas. Esse cateter não ocasiona nenhum problema ou transtorno, pois é possível que o paciente possa falar e se alimentar.

4. Cateter arterial periférico

Este modelo é feito a curto prazo, para controlar hemodinâmica e analisar gasométricas e em pacientes críticos.

5. Cateter venoso central

O Cateter Venoso Central é o mais indicado para tratar as veias centrais:

● Jugulares;
● Internas;
● Femorais;
● Subclávias.

Para usar este modelo, é necessário que o médico tenha um maior nível de capacidade. Caso contrário, poderá acarretar em algumas complicações para os pacientes.

E você, o que achou deste conteúdo? Foi útil ou ainda ficou com alguma dúvida? Não esqueça de deixar o seu comentário e compartilhar com os seus amigos!

Deixe um comentário